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Sumiço na Festa – Parte 2

O silêncio do carro era cortado apenas pelo som abafado do motor e da respiração densa de Kadu na volta dos dois da festa.
A mão dela ainda descansava em sua coxa, subindo, roçando de leve — só o suficiente pra deixá-lo mais duro, mais elétrico, mais… confuso.

Ela o deixou assim após o sumiço na festa.
Ardendo.
E sabia disso.

Chegaram a casa dela. Ela desceu primeiro, o salto fazendo um som hipnotizante no piso.
Kadu trancou o carro com pressa, o olhar colado nas curvas da mini saia subindo os degraus.
Ela nem se deu ao trabalho de segurar a barra.

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Quando entraram na casa, não trocaram palavras. Só olhares famintos.

Ela caminhou até a sala e olhou pra trás, de canto de olho, um sorrisinho nos lábios.
Kadu fechou a porta — quase a arrancou da parede. Foi até ela num impulso animalesco. Segurou sua cintura, virou seu corpo, prensou-a contra a parede.

— Você sumiu — ele disse, a voz rouca.
— E você ficou com saudade?

Ela provocava com um sussurro no ouvido, enquanto esfregava o quadril contra ele.
Ele gemeu baixo. Agarrou sua blusinha com força, quase a rasgando, expondo os seios gigantes e empinados que saltaram livres, deliciosos.

— Filha da puta… — ele murmurou, pressionando a boca no pescoço dela, sugando com força.
Ela riu. Genuína. Excitada. Vitoriosa.

Sabia o efeito que causava.
E adorava ver o homem que amava se perdendo nela.

O vestido caiu ao chão como um pano inútil.
Ele a deitou no sofá sem paciência. Passou a língua do umbigo até os seios, apertando, chupando, mordendo.

Ela se contorcia. Gozava já com os olhos.

As mãos de Kadu não pediam permissão. Ele a possuía como um viciado sedento.
E ela retribuía como uma deusa do sexo que finalmente colheu o fruto da sua provocação.

No ápice, os dois tremiam. Suavam. Gritavam.
O mundo podia acabar ali e teria valido a pena.

Mais tarde, deitada nua sobre o peito dele, os dedos brincando distraídos em seu abdômen, Hérika pensava…

“Então é isso que faz o meu amor perder o controle…”

Sorria com malícia.

“Se é esse o afrodisíaco, acho que posso dosar… ou exagerar… conforme minha vontade.”

O coração ainda acelerado. O sexo ainda úmido.
E a mente dela… já arquitetando o próximo passo.
Até onde ela poderia ir?
Talvez Kadu nunca soubesse.
Talvez nem ela.
Mas uma coisa era certa:
aquele era só o começo.

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