A festa do peão estava lotada. Gente por todos os lados, música sertaneja alta, cheiro de churrasco no ar, botas batendo no chão batido. Kadu e Hérika caminhavam de mãos dadas entre as barracas, ela chamando atenção por onde passava — impossível não notar aquela mini saia de couro justa, as pernas finas e brancas e a sandália de salto fino que a fazia desfilar como uma deusa entre os vaqueiros suados.
— Amor, preciso muito fazer xixi… não tô aguentando… — ela disse, apertando as coxas sensualmente, com uma carinha sapeca.
— Tem fila nos banheiros, espera só mais um pouco… — Kadu respondeu, tentando conter a inquietação.
Leia também na categoria Hérika: Sem Calcinha na Sapataria
— Não dá, sério… vou ali naquele cantinho…
O “cantinho” era um espaço semi-escondido atrás de uns barris, onde vários homens já estavam aliviando-se contra a cerca de madeira. Era um lugar improvisado, sujo, mas sombrio. Kadu arregalou os olhos quando percebeu que ela realmente ia — e pior: já estava caminhando na direção com passos decididos, sua mini saia balançando perigosamente, quase revelando demais.
— Hérika, tá cheio de cara aí! — ele sussurrou, aflito.
Ela se virou com um sorriso maldoso nos lábios:
— Pois é… que delícia, né? — piscou.
Chegando ao local, ignorando todos os olhares masculinos, ela subiu discretamente a sainha, expondo sua bucetinha branquinha, lisinha e perfeita sob a luz fraca do local. Alguns homens viraram de costas em respeito, mas outros… não resistiram. Olharam. E ficaram. Os olhares eram famintos, incrédulos com tamanha audácia e beleza.
Ela se agachou com elegância e confiança, como quem sabe exatamente o poder que tem. Ficou ali, serena, mordendo o lábio inferior enquanto os olhares se incendiavam à sua volta. O som abafado ao redor não escondia a respiração ofegante de alguns.
Kadu assistia tudo de longe, paralisado. A visão dela fazendo xixi, rodeada por homens rústicos que mal conseguiam disfarçar a excitação, o deixou em combustão. Sentia a calça apertar enquanto imaginava o que todos ali estavam pensando — e pior, desejando. Seu ciúme se misturava com o tesão de uma forma doentia e deliciosa.
Quando ela voltou, caminhando calmamente como se nada tivesse acontecido, ainda ajeitando a sainha curtinha no quadril, Kadu não disse uma palavra. Apenas segurou sua mão com força e a puxou para o carro.
No caminho de volta, os dois estavam em silêncio. Mas quando a porta do carro se fechou atrás deles, virou selvageria.
Ele rasgou o top dela com fúria, como se precisasse reafirmar que era dele. Ela montou nele no banco de trás, arfando, rindo, desafiando. Os dois transaram como animais sob a luz da lua, com os gritos abafados pelo som da festa ao longe.
No final, deitados ofegantes, ela sussurrou em seu ouvido:
— Acha mesmo que foi só xixi, amor? Ou acha que eu fiz aquilo tudo só por diversão? — e mordeu sua orelha, maliciosa.
Kadu ficou em silêncio… o corpo saciado, mas a mente em chamas.