A balada fervia. O som batia forte no peito, a pista lotada, as luzes piscando no ritmo da música eletrônica, corpos suados dançando, se esfregando, trocando olhares e intenções.
Hérika, aquela visão de outro mundo, estava simplesmente destruidora. Vestidinho minúsculo, preto, justo, sem calcinha, como sempre. A bundinha pequena e empinada parecia querer fugir do tecido. Seios grandes, redondos, firmes, saltando, balançando, atiçando cada olhar masculino que cruzava o caminho dela.
Kadu estava realizado. Segurava a mão daquela deusa com orgulho, mas também com aquele velho incômodo lá no fundo… aquele medo, aquele ciúme, aquela tensão constante que só um homem que ama uma mulher assim — livre, provocante, inacreditavelmente gostosa — entende.
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Mas… ele precisava ir ao banheiro. — “Amor, já volto, vou no banheiro, rapidinho.”
Ela sorriu, mordeu o lábio, apertou a mão dele. — “Vai lá, amor… tô aqui.”
Kadu foi. Uns cinco minutos, no máximo.
Quando voltou… a cena que viu fez o coração gelar e o pau enrijecer ao mesmo tempo.
Um cara. Alto, fortão, tatuado. Bem alinhado, sorriso safado. Xavecando a sua mulher.
Chegou chegando, se enfiou entre os dois, segurou a cintura dela firme, encarou o cara.
— “Algum problema, parceiro?” — voz firme, seca, dura.
O cara levantou as mãos, meio rindo, meio provocando.
— “De boa, chefia… não sabia que ela era comprometida… só tava elogiando… tua mina é… surreal.” — piscou pra Hérika e foi saindo, sumindo no meio da multidão.
O sangue de Kadu fervia. O coração acelerado, o pau duro, o peito apertado.
Ela, com aquele jeitinho doce, se virou, passou os braços pelo pescoço dele, deu aquele sorriso safado.
— “Relaxa, amor… ele veio xavecar, mas eu falei que sou comprometida… que sou sua, todinha…” — e selou com um beijinho no canto da boca dele, como quem quisesse acalmar, mas acendia ainda mais aquela faísca de loucura.
Tudo certo? Parecia. Parecia…
— “Amor agora sou eu… vou no banheiro rapidinho, tá?”
— “Vai lá…” — respondeu Kadu, ainda meio incomodado, mas deixou.
Só que… passaram cinco minutos… dez… quinze… VINTE.
Nada. Hérika sumiu.
Kadu olhava pra porta do banheiro feminino o tempo todo. Mulheres entravam, saíam… nada dela.
O peito apertava. A cabeça fervilhava. As mãos suavam. O pau tava duro — sim, duro, porque aquele ciúme, aquele desespero, aquele tesão misturado à raiva, à insegurança, era uma droga viciante.
“Será? Será que ela…? Não… não pode…”
Mas a mente… a mente é cruel.
Começou a imaginar. A cena se formava na cabeça. Ela, encostada em alguma parede escura, com aquele cara. De vestidinho levantado, a bundinha empinada, sem calcinha, oferecendo… sendo comida… chupando… gemendo baixinho… ou talvez de joelhos, com aquele jeito sapeca, lambendo, sugando, como só ela sabia…
O cheiro da balada agora era cheiro de ciúme. De tesão sufocado. De quase corno.
Kadu andava de um lado pro outro. O coração parecia querer rasgar o peito. O pau latejava, endurecido, brigando entre a raiva e a vontade de pegar ela e destruir no sexo.
E então… ela aparece.
Chegando com aquele jeitinho. Sorriso meigo, olhar de menininha, quase fingindo normalidade. Mas… algo tava estranho.
O cabelo meio bagunçado? O batom levemente borrado? E aquela marca… aquela marquinha vermelha no pescoço. Seria tudo fruto da imaginação ciumenta dele…?
— “Nossa… como você demorou, hein…” — a voz dele saindo meio rouca, meio ríspida.
Ela riu, deu aquele sorrisinho de quem sabe exatamente o que tá fazendo.
— “Fila enorme, amor… mulher, né…” — mordeu o lábio, ajeitando o cabelo, como se nada fosse.
Kadu segurou ela pelo braço, firme.
— “Fila… vinte minutos, Hérika? Tá de brincadeira comigo…”
Ela olhou bem nos olhos dele, aquele olhar de quem tá se divertindo com a tensão dele.
— “Ciúmes, amorzinho…? Que coisa feia…” — passou a mão no peito dele, escorregando até o cinto. — “Tá nervoso… ou tá com tesão?”
O pau dele pulsava na calça. Ele segurava a cintura dela, apertando, tenso, os olhos queimando.
— “Fala. Fala a verdade. Onde você tava?” — a voz dele falhava entre raiva, desejo, medo e excitação.
Ela sorriu… aquele sorriso destruidor.
— “Fui no banheiro, amor…” — e deu de ombros, “Ou… será que a sua cabeça suja quer acreditar em outra coisa?”
Aquilo era tortura. Ela sabia. Ela fazia de propósito.
Ele olhou pro pescoço dela de novo. Aquela marquinha. As pernas meio trêmulas dela. O jeitinho sem jeito, aquele brilho no olho que ela tinha sempre que fazia algo errado e se divertia com isso.
Ele encostou a testa na dela, segurou firme na nuca.
— “Fala… você aprontou, não foi? Fala… você deu aquele teu sorrisinho, se fez de difícil, mas…” — a voz dele saía rouca, falhada, o pau quase rasgando a calça.
Ela apertou o pau dele por cima da roupa e sussurrou no ouvido, lambendo de leve:
— “Tá tão duro, amor… por quê? Tá puto… ou tá excitado com a ideia? Hummm…” — e riu, safada.
Ele empurrou ela contra a parede da balada, no canto mais escuro. Apertou aquela bundinha dura, esmagou ela contra ele.
— “Fala. Você quer me deixar maluco, né? Quer me fazer imaginar coisas… você sabe, né? Você sabe que eu fico louco…”
Ela gemeu baixinho, apertando as pernas.
— “Se eu te contar… você aguenta ouvir, amor?”
Ele segurou o rosto dela, encarando. — “Conta. AGORA.”
Ela mordeu o lábio, olhou pros olhos dele, escorregou a mão até abrir o zíper da calça dele.
— “Se eu contar… você vai me comer aqui, agora…”
Ele não respondeu. Só apertou mais forte.
— “Então… melhor deixar na sua imaginação… amor…” — e deu aquele sorriso de quem sabe que, qualquer que seja a verdade… o estrago já estava feito.
O pau dele explodindo, o coração acelerado, o corpo inteiro tremendo de tesão, raiva, insegurança e uma posse animalesca.
Era isso. Esse era o jogo deles. E ele tava completamente preso. Sumiço de Hérika na balada, ciúmes, tesão e segredos, mais um capítulo da vida quente desse casal especial…