A primeira vez que vi a Letícia, confesso: perdi o rumo. Era para ser só uma viagem despretensiosa — uma rave em outra cidade, com meu velho amigo Daniel e sua namorada. Mas quando ela saiu do carro, com aquele vestidinho curtinho preto justo, cabelo preso e um sorriso de canto de boca, alguma coisa acendeu dentro de mim. O que me destruiu mesmo foi olhar para baixo. Meus olhos desceram e pararam ali: os pés dela.
Como eu já queria estar beijando os pés daquela gata! Letícia usava uma sandália de salto alto fino, altamente sensual, preta, com tiras delicadas enroladas até o tornozelo. Os pezinhos… Meu Deus. Eram perfeitos. Unhas pintadas de branco leitoso, dedos proporcionais, pele clarinha, macia, com aquela leve vermelhidão de calor. Caminhava com leveza e provocação sem perceber. Meu pau ficou duro na hora só de ver.
Passei a noite tentando disfarçar minha obsessão. Na balada, Letícia dançava como uma deusa. O vestido subia, os pés firmes no chão vibrando com o grave das batidas eletrônicas. Cada vez que ela se virava, sentia o cheiro suave e adocicado do perfume dela misturado com o suor da dança. Mas meus olhos? Presos nos pés. Às vezes ela dava aquele pulinho que expunha toda a sola… e eu queria lamber. Queria ajoelhar ali no meio da pista e chupar cada dedinho.
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Voltei pro carro com o pau latejando. Não tinha ficado com ninguém. Só pensava nela. Só pensava nos pés dela. E pra minha sorte — ou meu castigo — a gente ia dividir um quarto de pousada por uma noite.
Era um quartinho simples, cama de casal e um colchão no chão. Daniel e Letícia na cama, eu no chão. Quando entramos, Letícia desabafou com a voz melosa:
— Ai, meus pezinhos estão me matando por ter dançado tanto com essa sandália de salto alto…
Meu coração disparou. Ela sentou na beira da cama e começou a soltar as tiras da sandália com um suspiro cansado. Me virei discretamente para olhar. Quando a sandália saiu, o pé dela estava marcado, com as tiras desenhadas sobre a pele branquinha. Os dedinhos se esticaram, livres, e ela passou a mão devagar por cima, como quem alivia a tensão. Quase gozei ali mesmo. A cueca já estava encharcada.
“Se eu tivesse uma mulher com esses pés”, pensei, “eu gozaria neles todos os dias, lamberia, chuparia os dedinhos e esfregaria bastante o pau. O Daniel é um sortudo. E provavelmente nem gosta de pés, nem aproveita a deusa que tem…”
Fomos dormir. O clima estava quieto. Ela se deitou primeiro, depois Daniel. Eu fiquei no colchão ao lado, literalmente com a cabeça na direção dos pés dela. Luz apagada. Silêncio. Só o som do ventilador.
Tentei dormir. Mas os pés dela estavam ali. Aqueles pezinhos maravilhosos e tesudos que me deixaram de pau duro a noite toda. Às vezes eu espiava e via a silhueta da perna dela por baixo do lençol.
De repente, ela se virou.
E um dos pés escapou pra fora da cama. Ficou bem ali… perto do meu rosto. Quase tocando meu nariz. Parecia cena de filme pornô. O dedão, redondinho, com o esmalte branquinho, a sola lisinha.
Meu pau pulsou na hora. As mãos tremiam. A consciência gritava pra eu ficar quieto. Mas eu não consegui.
Estiquei a mão devagar, com medo. A ponta dos dedos tocou o calcanhar. Ela não se mexeu. Toquei mais… A pele era tão quente, tão lisa. Passei os dedos pela curva da sola, até os dedinhos. Nenhuma reação.
Ela tinha bebido bastante. Talvez estivesse em sono profundo. Ou talvez não.
Passei a mão com mais firmeza. Massageei o peito do pé, devagar, apertando os dedinhos. Estavam mornos, molinhos. Não resisti. Levei a ponta do pé até a boca. Encostei os lábios. Nada. Beijei. Bem de leve. Depois beijei mais forte. Um cheiro inebriante, mistura de suor, perfume e pecado.
Chupei o dedão. Bem devagar. Enfiei a língua entre os dedos. Minha boca babava, quente, voraz. Lambi a sola rosada inteira, como um animal faminto. Mordisquei o calcanhar com delicadeza. Ela ainda não reagia.
Meu pau estava explodindo. A cueca colada, encharcada. O cheiro dos pés dela me deixou num estado de selvageria. Enfiei a língua entre todos os dedinhos. Era melhor que qualquer buceta. Meu tesão era puro, bruto, alucinado.
Beijei o pezinho da Letícia como se minha vida dependesse daquilo. Aqueles pezinhos brancos, macios, da sola rosada, deliciosos, eram minha obsessão. Eu me perdi.
Depois de alguns minutos de pura adoração, ela se mexeu. Rapidamente puxou o pé de volta pra dentro do lençol.
Fiquei imóvel. O coração batendo descompassado. A respiração presa.
Será que ela acordou? Será que sabia? Estava fingindo dormir?
Levantei e fui ao banheiro com o pau latejando, feito ferro na cueca. Fechei a porta e bati uma deliciosa punheta, com força, pensando naqueles pés, em silêncio, como um maldito viciado. Gozei forte e esporrei bastante pensando neles. Nos pezinhos. No gosto, no cheiro. Jorrei tudo no vaso.
Voltei pro colchão com as pernas bambas e dormi como um anjo.
No dia seguinte, ela estava… normal. Um pouco mais sorridente. Ou seria coisa da minha cabeça? Quando cruzamos olhares no café, ela deu um sorrisinho torto. Daniel falava de pegar estrada cedo, e Letícia só me olhava de canto.
Será que ela estava acordada? Será que ela percebeu tudo? Ou teria feito de propósito, por alguma razão perversa?
Nunca terei certeza.
Mas o gosto dos pés da Letícia vai ficar na minha boca pra sempre.
Nunca vou esquecer a sensação de beijar aquele pezinho perfeito. E nunca mais vou conseguir olhar pra ela sem ficar de pau duro.
Fiz o que qualquer podólatra faria naquele quarto.
Beijei os pés da namorada do meu amigo… e fui feliz por uma noite.
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Se eu morrer amanhã, morro com o sabor dos teus pezinhos ainda grudado na minha língua Letícia.
