O relógio do meu celular marcava 19h47 quando subi naquele ônibus quente, apertado e fedendo a suor de trabalhador. Final de dia, todo mundo cansado, tentando chegar em casa, e eu ali, encostado na roleta, respirando fundo, esperando a multidão se empurrar pra dentro. Meu corpo suado colando na camisa de algodão, o short folgado grudando na coxa, e aquele calor que faz a gente querer andar pelado.
Me ajeitei perto de uma das barras verticais, dessas de metal, bem no meio do ônibus. Estava cheio, mas não completamente lotado. Aquelas vagas isoladas nos bancos já estavam tomadas, mas eu nem estava ligando pra assento naquele momento.
Foi quando vi ela.
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Sentada ao lado da janela, uns três bancos à frente de mim. Morena. Cabelo liso, comprido, solto, caindo no ombro. Um vestido justo, desses de alça fina, tecido leve que cola no corpo com o calor. Coxas grossas, bem bronzeadas, e os olhos… porra, os olhos dela me encararam direto.
Não foi um olhar qualquer. Ela me analisou. Desceu os olhos pelo meu peito suado, e travou ali. No volume do meu short. Eu senti na hora. Aquele tipo de olhar que não é inocente, nem discreto. Era fome. Desejo cru.
O pau deu uma enrijecida quase instantânea, só de saber que ela tava pensando merda ao olhar pra mim.
Fingi que não notei. Olhei pro lado, disfarcei, mas fiquei de olho com o canto da vista.
O ônibus seguiu. O motorista acelerava entre um ponto e outro, brecava seco, e os corpos balançavam. Me apoiei na barra vertical do lado dela, e de propósito, fiquei de frente. Aquele tipo de coincidência que só os mais atentos notam: eu ali, em pé, ela sentada — e o meu pau a exatos 20 centímetros do rosto dela.
Ela fingia estar distraída olhando o celular, mas toda vez que levantava os olhos, era no meu volume que eles batiam. O short claro não ajudava. A cueca boxer marcava. E eu tava ficando cada vez mais duro, pressionando por dentro do tecido.
Aí veio o momento que mudou tudo.
Num dos solavancos do ônibus, ela segurou a barra de ferro vertical. Mas não qualquer uma. Ela escolheu a que ficava exatamente em frente ao meu pau.
A mão dela subiu, e ao invés de agarrar o ferro mais acima, ela segurou bem no nível da cintura. No nível do meu volume.
Parece coincidência, né? Mas eu senti. Ela colocou a mão ali de propósito, encostando sutilmente no volume. A pele da mão raspou de leve contra a cabeça do meu pau, ainda por dentro do short.
Olhei pra ela.
Ela não disse nada. Mas levantou um dos cantos da boca. Um sorrisinho filho da puta, de quem sabia exatamente o que estava fazendo.
Meu pau ficou duro na hora.
Comecei a respirar mais pesado. Ela manteve a mão ali por alguns segundos, disfarçando total. A cada solavanco do ônibus eu pressionava o volumão na mãozinha delicada dela. E eu só olhando pra ela, sem conseguir desviar.
Do nada, uma senhora levantou e desceu no ponto seguinte. O banco ao lado da safada ficou vago.
Ela olhou pra mim. Olhar direto. Sem frescura. E só deu uma balançadinha de cabeça.
Eu sentei.
O coração martelando no peito. O pau latejando por baixo do short. A perna dela roçando na minha. E o vestido subindo levemente com o movimento. A coxa lisinha, cheirosa, colava em mim. Eu podia sentir o calor da bocetinha dela irradiando por debaixo do pano.
— Tá olhando pra onde? — ela perguntou, virando o rosto lentamente, com a boca perigosamente próxima do meu pescoço.
— Pro que é meu, se você deixar… — respondi, no mesmo tom.
— O teu pau ficou duro só porque encostei a mão? — ela sussurrou, olhando pro volume, que agora já formava uma tenda indecente no tecido.
— Tá querendo ver? — rebati, sem tirar os olhos da boca dela.
Ela não respondeu. Só mordeu o lábio inferior e olhou em volta. O ônibus ainda estava cheio. Gente de pé, gente distraída no celular, uns dormindo, outros olhando pela janela. Ninguém prestando atenção em nós.
A mão dela escorregou lentamente pelo vestido. Passou pela própria coxa, como quem vai coçar, e veio deslizando até meu short. Fingindo inocência. Disfarçada. Mas a palma quente dela pousou exatamente onde meu pau pressionava o tecido. Ela ajeitou a bolsa dela no colo de forma que protegia a cena pra ninguém mais ver.
Ela passou a ponta do dedo. Deslizou a unha devagar. Depois fechou a mão com cuidado, pegando o volume todo.
— Porra… — murmurei, o corpo todo em alerta.
— Fica quietinho… deixa eu brincar um pouco…
Ela enfiou a mão com calma por dentro da barra do meu short. Os dedos passaram por baixo da cueca. Quando tocou na pele quente do pau, eu estremeci.
Ela segurou com firmeza. Fez um carinho lento, subindo e descendo. O ônibus sacudia, balançava, mas ela parecia no controle absoluto. O calor do corpo dela, o cheiro de pele limpa misturado com perfume doce, e a mão dela masturbando meu pau daquele jeito… tava difícil manter o autocontrole.
Ela me olhava de lado. Sem sorrir. Olhar sério. Safado. Concentração total em me fazer gozar ali mesmo.
— Vai gozar pra mim, é? — ela sussurrou no meu ouvido.
Eu gemi baixo. A respiração começou a ficar pesada.
— Tira esse pau pra fora e deixa eu segurar direito… — ela provocou, apertando mais.
Mas eu sabia que não podia. A gente tava cercado.
— Continua assim… do jeitinho que tá… — pedi, sentindo o corpo começar a vibrar.
Ela aumentou o ritmo. Os dedos deslizavam com maestria, massageando a base, subindo, fazendo pressão na glande, brincando com a cabeça do pau com o polegar. Tudo com aquele toque quente, macio, cheio de intenção.
Eu tava tremendo. Sentia as pernas formigando.
— Isso, goza… goza pra mim, bem gostoso seu safado pauzudo… — ela sussurrava, com a boca quase colada no meu pescoço. — Gosta de safadeza, né? Gosta de punheta em ônibus cheio…
E foi aí que eu gozei.
O corpo todo contraiu. Mordi os lábios pra não gemer alto. A mão dela continuava mexendo com cuidado, ajudando cada jato quente a sair. Eu sentia o gozo escorrendo por dentro do short, espalhado na cueca, nos dedos dela.
Ela tirou a mão com calma. Discreta. Abriu a bolsa e puxou um lencinho de papel. Limpou os dedos como quem limpa batom borrado. Depois me olhou de lado e disse:
— Homem safado, pau gostoso… gozo quente. Tá aprovado.
Eu ainda tava sem ar. O coração batendo no pescoço.
O ônibus começou a frear. Ela apertou o botão de parada.
Sem dizer mais nada, levantou com a mesma leveza com que entrou. O vestido subindo com o movimento. A calcinha, quase aparecendo. Desceu as escadas e desapareceu na calçada.
Fiquei ali.
Pau ainda meio duro. Cueca melada. Tesão latejando.
Sem nome. Sem número. Sem beijo. Só a memória da mão dela. E do gozo que ela arrancou como se fosse a coisa mais natural do mundo.
Apenas uma safada no ônibus. Certamente ela tinha essa tara de punhetar desconhecidos em ônibus.
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Nunca mais a vi, mas até hoje sonho em encontrar ela em algum ônibus novamente!
