A festa já estava animada quando Kadu e Hérika chegaram. Era um encontro entre amigos, no sítio de um colega de trabalho dele. Muita gente, música boa, churrasco e uma mesa repleta de bebidas. Mas Kadu sabia… entre todas as garrafas, havia uma que podia virar a noite de cabeça pra baixo: o vinho.
E foi só Hérika provar a primeira taça que ele percebeu. O jeito dela mudou. O olhar ficou mais brilhante, a fala mais solta, o corpo mais leve. Ela estava linda. A blusinha colada revelava os seios generosos, desafiando o tecido fino. A sainha curta e justa mal cobria a curvatura da bunda empinada. As sandálias de salto só deixavam as pernas ainda mais irresistíveis.
— Amor… esse vinho tá me deixando… diferente — ela sussurrou, mordendo o lábio inferior, com um sorriso perigoso.
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Kadu apenas riu, meio nervoso. Ele conhecia aquela expressão. E antes que pudesse reagir, a trilha sonora mudou. Uma batida envolvente, quente. E Hérika, com uma taça na mão, subiu na mesa do centro da varanda.
— Hérika! — ele chamou, quase rindo, quase suando frio. Mas era tarde.
Ela começou a dançar.
Sensual. Devagar. Os quadris se moviam como se hipnotizassem o ambiente. Todos pararam para olhar. As mulheres cochichavam, algumas reviravam os olhos com desdém, mas os homens… ah, os homens estavam vidrados, e duros.
Ela ergueu os braços, rodou o corpo lentamente, fazendo a sainha minúscula subir um pouco mais a cada movimento. Kadu arregalou os olhos. Do seu ângulo, era possível perceber… ela tinha esquecido a calcinha em casa mais uma vez. E se ele podia ver a bucetinha dela, os outros mais próximos também podiam.
O tesão e o ciúme misturavam-se dentro dele como uma bomba-relógio.
Ela girou mais uma vez, jogando os cabelos longos e lisos para trás. Os seios enormes balançavam por baixo da blusa justa, os mamilos marcando discretamente o tecido. Ela encarou Kadu de cima da mesa, com um olhar malicioso, como quem dizia: “isso é só pra você… ou será que não?”.
Um dos amigos comentou em voz baixa de forma bem sacana:
— Cara… tua mina é um espetáculo, muito linda.
Kadu nem respondeu. O sangue fervia, o pau já duro por trás da calça. A vergonha, o ciúme, o orgulho de vê-la desejada… tudo se misturava num turbilhão.
Quando a música terminou, ela desceu da mesa devagar, sem pressa, sorrindo. Caminhou até ele com aquele rebolado sacana.
— Exagerei aamor? — perguntou no ouvido dele.
Kadu só conseguiu puxá-la pra perto e dizer entre os dentes:
— Hoje você vai me pagar por isso. Inteirinha.
E ela respondeu com um sorrisinho safado, entregando a taça vazia na mão dele:
— Tô contando com isso, amor…