No dia seguinte, antes mesmo do sol se pôr, Kadu percebeu que Hérika já se arrumava novamente com aquele ar sapeca, provocante, que só ela sabia fazer. A sainha jeans curtinha, os peitos livres sob a blusinha leve… e o olhar malicioso.
— “Você não tá pensando em se exibir de novo lá no banheiro, né?” — ele perguntou, meio nervoso, meio excitado, já imaginando a cena dela toda molhada de novo, sabonetando o corpo nu diante dos olhares masculinos.
— “Não tô pensando… eu tô indo. Vai me vigiar ou vai deixar eu ir sozinha?” — respondeu ela, com um sorrisinho diabólico nos lábios carnudos.
Kadu engoliu seco. Sabia que ia dar merda. Ou tesão. Ou os dois.
Poucos minutos depois, já tinha fila no banheiro. Os rumores da “branquinha peituda e sem vergonha” tinham se espalhado pelo camping. Um dos caras que estivera lá na noite anterior avisou os outros: “Aquela mulher voltou, bro… hoje ela vai se mostrar de novo.”
Ela entrou no mesmo box, com a porta fodida, o buraco ainda maior. E começou o show.
Primeiro o barulhinho do chuveiro… depois o som do sabonete deslizando na pele… e os primeiros olhares surgindo na fresta. Um… dois… cinco. A cada minuto mais homens se aproximavam, fingindo que iam usar o banheiro. Mas a intenção era clara: ver aquela deusa peladinha tomando banho.
Ela deixou o sabonete cair e se abaixou lentamente, abrindo bem as pernas, exibindo a pepequinha rosada, branquinha, lisinha, pra todos verem. Passou a mão devagar entre os lábios, ensaboando bem devagar, como se estivesse se masturbando, olhando sorrateiramente pela fresta, sabendo que estavam olhando.
Os homens estavam alucinados. Um já se encostava no canto, punhetando com fome, sem tirar os olhos dela. Outro gemia baixinho, mordendo os lábios. Um terceiro começou a filmar com o celular escondido.
Kadu apareceu no fundo do corredor, com o coração na boca e o pau pulsando dentro da bermuda. Quando se aproximou, um dos caras olhou pra ele com um sorriso sacana e perguntou:
— “É sua namorada, garoto?”
Kadu hesitou. Aquilo o queimava por dentro e acendia um fogo no pau como ele nunca tinha sentido.
— “É…” — respondeu baixo, quase envergonhado.
— “Sorte a sua, mas que ela é safada, ah… isso ela é… deixa a gente curtir ela peladinha só um pouquinho!” — disse o cara, já punhetando de novo.
Kadu encostou na parede e ficou vendo pela fresta. Hérika o notou. E sorriu. Depois, com a bunda empinada, deixou a água escorrer entre as pernas abertas e esfregou o sabão direto no grelinho, fazendo uma dancinha maliciosa.
A provocação era explícita.
Mais três homens chegaram. O banheiro virou uma reunião de tarados, todos se masturbando diante da musa molhadinha, que gemia baixinho enquanto se lavava.
Ela gozou? Talvez. Ou fingiu. Mas o corpo tremia, e o tesão era tanto que saindo dali, ela nem quis demora. Puxou Kadu pra barraca, abaixou o calção dele e sentou com fome, como se quisesse compensar o inferno que causou.