O verão na minha nova casa tinha um ritmo próprio. Eu já estava adaptado à rotina do noticiário matinal: acordar antes do sol, passar a manhã no estúdio e voltar pra casa logo depois do meio-dia. As tardes eram minhas, e no auge do verão, com as árvores em pleno verde e o céu sem nuvens, eu aproveitava esse tempo de forma cada vez mais… peculiar.
Lúcia, minha vizinha, era a principal responsável por isso.
Ela estava lá quase todos os dias, estirada em sua espreguiçadeira ao lado da piscina iluminada. Sempre em um biquíni diferente, sempre exibindo aquele corpo que me fascinava. Aos 51 anos, com uma silhueta madura, curvas generosas, pele levemente bronzeada e um sorriso fácil, ela tinha aquele tipo de beleza que não segue padrões de academia ou de Instagram, mas que gruda na mente de um homem como eu. Um geek, solitário, voyeur — e cada vez mais obcecado por aquela visão diária.
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Os encontros de sexta-feira com ela e o marido, Roberto, viraram uma tradição rápida. Eles eram gente boa, descomplicados, com uma sede de novidade que me surpreendia. E foi justamente numa dessas sextas que o rumo de tudo começou a mudar.
Estávamos à beira da piscina como sempre, com nossas bebidas geladas nas mãos. A luz suave das lâmpadas submersas criava um brilho hipnotizante na água. Conversávamos sobre qualquer coisa — filmes, viagens, trivialidades de vida adulta — até que Roberto, com um tom casual, trouxe o assunto que viraria tudo de cabeça pra baixo.
— A gente pensou numa coisa durante a semana — ele começou, com a voz baixa, mas firme. — Sobre aquele seu sonho de filmar, sabe?
Lúcia ficou visivelmente tensa, seus dedos brincando com a borda úmida do copo de vidro, mas manteve o olhar fixo na água.
— Nós gostaríamos de… ajudar você a realizar. Aquele seu desejo antigo. Fazer um filme. Pornô mesmo.
Minha mente congelou por alguns segundos. Achei que tinha entendido errado. Mas os olhares sérios, embora um pouco envergonhados, confirmavam que eu ouvira direito.
— Vocês querem… fazer um filme? Comigo dirigindo? — consegui balbuciar.
Lúcia assentiu, mordendo o lábio inferior. Roberto completou:
— É uma fantasia nossa também. Algo novo, algo… excitante. E a gente confia em você.
O coração batia forte no meu peito. Eu jamais tinha imaginado que a simples amizade com os vizinhos pudesse descambar para algo tão erótico. Lúcia desviou os olhos por um instante e depois me encarou, com um brilho misto de nervosismo e tesão.
— Claro, seria tudo privado. Só pra nós. Sem divulgação, sem riscos. Você faria a captação, a direção… como um projeto experimental.
Eu me peguei sorrindo, nervoso, mas empolgado. A ideia já incendiava minha mente com possibilidades.
— Podemos pensar em algumas cenas? — perguntei, ainda tentando parecer profissional.
Roberto riu:
— Já temos até um enredo meio bobo: uma vizinha que invade o quintal do vizinho durante a madrugada, sedenta por algo proibido.
Lúcia sorriu, tímida, mas cúmplice. O clima estava lançado. E dali em diante, as semanas seguintes se tornaram uma deliciosa tortura de antecipação.
No trabalho, minha mente vagava durante as gravações dos telejornais. A cabeça não ficava nas reportagens locais ou nos scripts dos apresentadores, mas sim em Lúcia. Em seu corpo. Em como ela ficaria despida sob as luzes suaves da piscina, com gotas d’água escorrendo entre seus seios gigantes.
Comecei a revisar meus equipamentos no porão de casa. As câmeras estavam em boas condições. As lentes ainda impecáveis. Eu tinha os microfones, as luzes certas, refletores discretos. Como um verdadeiro geek de audiovisual, já tinha tudo que precisava. Só faltava o principal: a gravação começar.
Mas antes mesmo de ligarmos qualquer câmera, os ensaios começaram de maneira natural — e deliciosamente torturante — durante nossas sextas-feiras. Lúcia passou a usar biquínis ainda mais ousados. Um azul marinho cavado. Depois um branco que quase desaparecia na pele dourada dela. Até um dia que, pela primeira vez, ela apareceu com uma saída de praia transparente por cima de um biquíni preto finíssimo.
Naquela noite, ao cruzar o quintal e me juntar a eles na piscina, percebi que o jogo de sedução ganhava camadas.
— Gostou? — ela perguntou, levantando levemente a alça do maiô e me lançando um olhar malicioso.
— Tá linda — respondi, com a boca seca.
Roberto sorriu, como se estivesse observando um experimento cuidadosamente planejado.
O álcool ajudava, sempre. Com cada drink a mais, as conversas ficavam mais íntimas, os olhares mais demorados. E o toque? Ah, o toque apareceu discretamente: uma mão na perna, um abraço demorado. Pequenos testes, abrindo caminho para o inevitável.
Na sexta-feira seguinte, tudo se intensificou.
Depois de algumas doses, Roberto deu o próximo passo:
— Sabe o que acho? — disse, com o mesmo tom descontraído de sempre. — A gente podia fazer uma pequena prévia hoje. Uma espécie de… aquecimento.
Lúcia olhou para ele, surpresa, mas não contrariada.
— Aqui? — perguntou.
— Só uma brincadeira. Sem filmagem ainda. Só… sentir como é.
Meu pau endureceu instantaneamente com aquela sugestão. Meu coração disparou.
— Claro… se a Lúcia quiser — completei, tentando não soar desesperado.
Ela respirou fundo, um pouco corada, mas deu um sorriso que misturava nervosismo e excitação.
— Acho que podemos tentar… devagar.
O ar parecia mais denso. Eu me sentei na espreguiçadeira, atento a cada gesto. Roberto se levantou primeiro, entrou na piscina, e fez um gesto para que Lúcia fosse também.
Ela tirou devagar a saída de praia transparente, revelando o corpo voluptuoso apenas coberto pelo pequeno biquíni preto. Os seios pesados, contidos pelo tecido, os mamilos duros sob o forro fino. As coxas cheias, as curvas maduras. Eu engoli em seco.
Quando ela entrou na piscina, a água acariciou seu corpo como uma amante. Roberto a puxou para perto, e começaram a se beijar. Lento, primeiro. Depois, mais voraz.
Eu não conseguia tirar os olhos da cena.
As mãos dele deslizaram pelas costas dela, depois desceram, agarrando a bunda farta. Lúcia retribuiu, levando uma das mãos até a sunga do marido, massageando por cima do tecido.
Foi então que ela olhou para mim.
Não foi um olhar tímido. Não foi um pedido de permissão. Foi um convite. Um convite silencioso, mas direto. Como se dissesse: você está vendo? Continue assistindo.
A cada toque, minha respiração acelerava. Meu pau latejava sob o short. Não resisti: discretamente, coloquei a mão sobre a ereção e comecei a massagear por cima do tecido, observando tudo.
Roberto tirou a parte de cima do biquíni de Lúcia. Seus seios ficaram livres, boiando levemente na água, as pontas rosadas bem eretas.
— Meu Deus… — sussurrei, quase sem perceber.
Lúcia sorriu de leve, ouvindo meu suspiro.
Roberto começou a beijar os seios dela, chupando com vontade. A mão de Lúcia desceu ainda mais e libertou o pau do marido. Pela primeira vez, vi o volume ereto dele emergir da água. Não era pequeno. Era firme, grosso, bem maior do que eu pensava.
Ela começou a masturbá-lo com delicadeza enquanto os beijos continuavam. A cena era surreal. Eu ali, sentado, com minha mão agora dentro do short, punhetando lentamente, sem qualquer vergonha. Estávamos todos conscientes. E todos excitados.
Roberto, sem interromper o beijo, falou com a voz embargada de tesão:
— Acho que o diretor tá gostando da prévia, hein?
Lúcia abriu um sorriso largo, me encarou e disse:
— Talvez o diretor devesse… participar, não?
Meu coração explodiu. Eu me levantei devagar, sem esconder minha ereção marcada.
— Vocês têm certeza?
Roberto assentiu. Lúcia também.
Em segundos, eu estava nu, entrando na água com eles. O calor do contato, o cheiro do cloro misturado ao perfume de Lúcia, o clima de excitação pura — tudo era avassalador.
Lúcia se virou para mim, os olhos brilhando.
— Vem cá, diretor — sussurrou.
Ela afundou na água até a boca ficar à altura do meu pau, já durão. Com um movimento suave, segurou meu membro e começou a chupá-lo ali mesmo, na piscina. Seus lábios quentes, a língua brincando com a glande, os olhos fixos nos meus.
Roberto observava, tocando-se devagar, incentivando cada movimento da esposa.
— Olha como ela adora chupar, cara. Aproveita…
Lúcia alternava os dois paus — ora chupava o meu, ora descia no do marido. A visão dela com a boca cheia, os olhos molhados de desejo, gemendo baixinho enquanto engolia nossos paus alternadamente, era mais do que eu podia suportar.
— Eu… eu vou gozar — avisei, sentindo a onda subir.
— Pode vir… quero engolir tudo — gemeu ela, sugando com força.
Não resisti. Gozei com força na boca dela, os jatos quentes enchendo sua língua. Ela engoliu cada gota como se fosse néctar, lambendo o restante com gula.
Roberto, já no limite, segurou a cabeça dela e explodiu logo em seguida, despejando seu gozo sobre o rosto da esposa. Lúcia apenas sorriu, os olhos fechados, o rosto banhado de esperma.
A água oscilava levemente ao nosso redor, misturando o cloro e os fluídos do desejo recém-consumado.
Ali, de pé na piscina, respirando ofegante, percebi o quanto estávamos prestes a mergulhar num novo tipo de relação. Não era mais apenas um projeto de filmagem. Era um triângulo de tesão, desejo e cumplicidade.
Lúcia, limpando o rosto, disse com um sorriso malicioso:
— Acho que o ensaio foi um sucesso, diretor.
— Próxima sexta-feira, então? — Roberto completou. — Podemos ligar as câmeras…
— Próxima sexta-feira — confirmei, ainda ofegante.
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E naquele momento, sob a luz hipnotizante da piscina, eu soube: o filme nem havia começado e já era o melhor projeto da minha vida. A minha nova relação com meus vizinhos liberais seria deliciosa.
