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O toque que me queimou

Naquela tarde quente, o sol filtrava-se pelas frestas da janela, espalhando manchas douradas pelo quarto. Eu estava deitado, esperando ele chegar, sentindo o coração bater acelerado no peito, como se fosse a primeira vez.

Quando Lucas entrou, o ar mudou. O perfume dele, uma mistura de cedro e limão, invadiu minhas narinas, despertando todos os meus sentidos. Seus olhos brilhavam de desejo e carinho ao mesmo tempo, e eu soube que aquela tarde seria diferente.

Ele se aproximou devagar, as mãos macias tocando meu rosto com tanta delicadeza que me arrepiou. Deslizou os dedos pelo meu pescoço, descendo para o peito, traçando cada músculo como se fosse uma obra de arte viva.

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— Você sabe o quanto eu te quero — murmurou perto do meu ouvido, a voz rouca e quente.

Eu respondi com um sorriso, puxando-o para um beijo lento e profundo. A língua dele invadiu minha boca, provocando uma explosão de sensações que me fez esquecer o mundo lá fora.

As mãos de Lucas desceram para minha cintura, apertando com firmeza enquanto ele me guiava para a cama. Nossos corpos se encaixaram perfeitamente, pele contra pele, calor contra calor.

Ele começou a me tocar, devagar, explorando cada curva, cada ponto que sabia que me faria gemer. Seus dedos desenhavam círculos lentos na minha pele, fazendo o prazer crescer como fogo em meus veios.

— Quero sentir você por completo — ele sussurrou, deslizando a mão para baixo, tocando o volume crescente do meu pau entre minhas pernas.

Eu gemi baixo, já entregando o controle. Ele se deitou ao meu lado, a mão acariciando meu pau duro, os olhos fixos nos meus, cheios de promessa.

Quando finalmente me penetrou, o mundo parou. O calor do corpo dele, a firmeza dos quadris, a profundidade dos movimentos… tudo era poesia em forma de sexo.

Lucas começou a socar lentamente, olhando nos meus olhos, sorrindo. Cada estocada era uma conversa silenciosa entre nossos corpos, uma dança que só nós dois entendíamos.

Eu me deixei levar, entregando-me completamente ao prazer que só ele sabia me dar. Sentia a respiração dele acelerar, os gemidos se misturando aos meus, o calor subindo até a cabeça.

Quando explodimos juntos, foi como se o tempo se dissolvesse, só restando nós dois, ligados para sempre por aquele toque.

Depois, abraçados, com a pele brilhando de suor, ele me beijou de novo e disse:

— Você é meu.

E eu sabia que sempre seria.

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