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Sem calcinha no touro mecânico

A noite fervia na festa de peão. O cheiro de cerveja, couro e fumaça de churrasco impregnava o ar. As luzes coloridas piscavam sobre os rostos animados, e a música sertaneja explodia dos alto-falantes. Hérika agarrava o braço de Kadu com o sorriso de quem estava tramando alguma coisa.

E ele já conhecia aquele olhar.

Não… nem pense nisso. — ele disse, antes mesmo de ela abrir a boca.

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Ela ergueu uma sobrancelha, safada.

No quê?

Ele apontou com a cabeça para a arena do touro mecânico, onde uma loira de shortinho minúsculo se debatia no equipamento, sob gritos e assobios da plateia masculina.

No touro, Hérika. Nem pensar.

Ela riu.

Já estou na fila, amor…

Hérika, você tá sem calcinha, caralho!

Exato… você tem noção do que isso vai causar?

Ela piscou e saiu, rebolando com a sainha de couro subindo a cada passo. Kadu ficou imóvel por um segundo, o pau já duro dentro da calça, o sangue fervendo. Olhou ao redor e viu a quantidade de caras que também haviam notado ela entrando na fila. Um grupo logo atrás já cochichava, rindo e olhando descaradamente pra bunda empinada dela.

Desgraçada… — ele murmurou, ao mesmo tempo excitado e enciumado.

Chegou a vez dela. O operador do touro, um sujeito de boné e camiseta justa, ajudou Hérika a subir. E claro, ele não resistiu a dar uma olhadinha por baixo quando ela ergueu a perna.

O couro da sela logo recebeu o contato das coxas branquinhas dela. E então a máquina começou a girar.

Ela agarrou as alças com as duas mãos, empinou o bumbum e jogou os cabelos pra trás. A sainha subia mais a cada giro, e os gritos aumentavam. Hérika se entregava à performance como uma verdadeira artista do tesão — sabendo exatamente o que estava causando.

Um dos caras ao lado de Kadu virou-se pra ele, rindo:

Cara… essa mulher aí? Parabéns, viu… ou meus pêsames, depende do ponto de vista.

E soltou uma risada sacana.

Kadu sentiu o rosto ferver. O pau pulsava na calça, os dentes cerrados. A multidão delirava. A sainha de couro estava quase na cintura dela, deixando aparecer as curvas nuas da virilha, aquele brilho da pele branca e lisa, que só ele deveria ver.

O touro fez um movimento mais brusco e ela caiu de costas no colchão inflável com um gritinho manhoso. As pernas se abriram por reflexo. Foi um segundo só. Mas foi o suficiente. Um espetáculo.

Hérika se levantou rindo, jogando o cabelo pra trás, ajeitando a sainha de leve — só pra disfarçar, porque ela adorava a sensação de ter sido vista.

Kadu já estava esperando, de braços cruzados, tenso como uma rocha. Quando ela se aproximou, ele agarrou a cintura dela com força e sussurrou no ouvido:

Você gosta de me deixar maluco, não gosta?

Ela deu um risinho safado.

Adoro.

Ele a puxou para si, roçando a boca no pescoço dela.

Hoje você vai pagar por isso. Vou te foder até você gritar, sua vadiazinha provocante.

Promete? — ela sussurrou, mordendo o lábio inferior.

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